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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

BIOGRAFIA VIPER

O Viper é uma das bandas mais veteranas e pioneiras da cena metálica nacional. A história do grupo começa em 1985 com os irmãos Pit e Yves Passarell, baixista e guitarrista do grupo, respectivamente. Ainda adolescentes, se juntam ao guitarrista Felipe Machado, ao baterista Casio Audi e ao vocalista André Matos e gravam sua primeira demo.Dois anos mais tarde, saia “Soldiers Of Sunrise”, um dos álbuns mais cultuados do Heavy Metal tupiniquim. Com influências claras de Iron Maiden e outros medalhões do gênero, a banda já mostrava grande competência e talento em suas composições chegando até mesmo a obter certa repercussão fora do país.“Theatre Of Fate”, o segundo disco, já contava com Sergio Facci na bateria e chegou às lojas em 1989. Esse álbum ficou conhecido pela mistura de passagens eruditas misturadas com Heavy Metal. Um bom exemplo disso é “Moonlight”, composta em cima da famosa “Sonata ao Luar”, de Beethoven. Outra faixa bastante conhecida é a balada “Living For The Night”. O trabalho agradou de imediato e foi lançado na Europa e no Japão.Mas, como muitas vezes acontece, com o sucesso vêm também os desentendimentos. O baterista Renato Graccia assume as baquetas em definitivo e o vocalista André Matos decide deixar o Viper. Posteriormente ele deu continuidade a esse estilo em duas outras bandas que se tornaram famosas mundialmente: Angra e Shaman.Pit Passarell então passa a assumir também a função de vocalista e o grupo, agora um quarteto, lança, em 1992, “Evolution”. O disco é mais pesado, cru e simples do que os anteriores e acaba atingindo um público que nem era tão ligado em Heavy Metal. A faixa-título e “Rebel Maniac” foram tocadas incessantemente na época.Já no ano seguinte saiu o histórico “Maniacs In Japan”, um álbum ao vivo gravado no Japão. Este talvez seja um dos melhores registros no palco de uma banda brasileira, devido o carisma e a empolgação da performance. Destaque ainda para os covers “I Wanna Be Sedated”, do Ramones, e a inusitada “Não Quero Dinheiro”, de Tim Maia.O próximo inédito, intitulado “Coma Rage”, veio em 1995, mais calcado no Hardcore e não teve tanto êxito. Mesmo assim, emplacaram alguns videoclipes na programação da MTV. A partir daí, entretanto, a carreira do Viper desandou. Tentando aumentar ainda mais o público, tentam fazer um som comercialmente mais viável e soltam “Tem Pra Todo Mundo”, um ano depois.Com letras em português e uma sonoridade voltada ao Pop Rock, o disco é um verdadeiro fracasso, apesar da faixa “8 de Outubro”, e os antigos fãs se voltam contra o grupo. O Viper praticamente desaparece e apenas lança a coletânea “Everybody Everybody” em 1999. Yves Passarell continua no ‘show business’, tornando-se integrante do Capital Inicial até que, depois de algumas apresentações tímidas, o Viper retoma suas atividades. Reformulada, a banda agora conta com Val Santos na guitarra, Guilherme Martin na bateria e Ricardo Bocci nos vocais, além do guitarrista Felipe Machado e de Pi Passarell, que voltou a apenas tocar baixo. A banda cai na estrada dando total ênfase nos primeiros discos de sua carreira, até que, em 2004, é escalada para abrir o festival Rock the Planet, em São Paulo, ao lado de nomes como Shaman, Kotipelto e Edguy.

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